Endividamento segue estável em Cuiabá; Nível de inadimplência é positivo

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ressaltou a importância na divulgação de informações que ajudam a compreender os gastos das famílias


Cuiabá segue o ano com uma média de 179 mil famílias endividadas com cheques, cartões, boletos, empréstimos e financiamentos. São 86,8% do total de famílias na capital em agosto, sendo 46,8% afirmando estar pouco endividadas, 30,8% mais ou menos endividadas e 9,1% muito endividadas. O percentual de endividados está 0,4% menor no comparativo com o mesmo período do ano passado.

Já a quantidade de famílias com contas em atraso passou de 45.425 em julho para 41.096 em agosto. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o cenário é ainda mais positivo, visto que ocorreu uma redução de 19,95% no número de inadimplentes.

Quanto aos principais tipos de dívidas, o cartão de crédito se destaca somando 80,9%, seguido dos carnês com 23,9%, financiamento de carro com 5,5% e financiamento de casa com 4,6% de ocorrência. Em seguida, o crédito consignado e o crédito pessoal representam 3,8% e 3,2% das dívidas, respectivamente, além do cheque especial que soma 1,3%.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ressaltou a importância na divulgação de informações que ajudam a compreender os gastos das famílias em Cuiabá. “A verificação do endividamento e da inadimplência é importante para compreender as tendências de gastos das famílias, e por consequência, do aquecimento econômico, assim como entender se elas estão tendo condições de arcar com as dívidas”.

Com isso, Wenceslau Júnior destacou que a diminuição no número de famílias inadimplentes pode indicar um fortalecimento no consumo das famílias em Cuiabá, o que também pode refletir diretamente no comércio e serviços da capital e do estado.

Após uma queda mensal no total de endividados, as famílias endividadas chegam a 78,0% a nível nacional. “O cenário econômico de Cuiabá se assemelha ao nacional com relação à diminuição no número de famílias inadimplentes, o que pode direcionar para o aumento do consumo através de compras a prazo no futuro”, concluiu o presidente da federação.

Fonte: Notícia Max


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