IPCA: PREÇOS SOBEM 0,42% EM JANEIRO, COM NOVA ALTA FORTE DOS ALIMENTOS

País tem uma inflação acumulada de 4,51% em 12 meses, acima das expectativas de analistas. Alimentação e bebidas teve a maior alta do grupo desde abril de 2022.


Segundo números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país,  apresentou uma alta de 0,42% em janeiro. O resultado do mês representa uma desaceleração contra o mês anterior, já que o IPCA havia fechado dezembro com alta de 0,56%. E em janeiro de 2023, teve alta de 0,53%.

Com isso, o país tem uma inflação acumulada de 4,51% em 12 meses. O resultado veio acima das expectativas do mercado financeiro, que esperavam aumento de 0,35% dos preços em janeiro. No acumulado, era esperada uma alta de 4,43%. Sete dos nove grupos pesquisados pelo IBGE tiveram alta no mês. Mais uma vez, o destaque foi o grupo de Alimentação e bebidas, que registrou a maior variação (1,38%) e o maior impacto (0,29 ponto percentual) no índice geral.

É a maior alta do grupo desde abril de 2022 (2,06%). Houve, portanto, piora em relação ao mês anterior, quando o grupo havia demonstrado aumento de 1,11% e impacto de 0,23 p.p. E novamente a Alimentação no domicílio, que engloba produtos in natura, puxou todo o grupo com alta de 1,81% no mês. A cenoura (43,85%), a batata-inglesa (29,45%), o feijão-carioca (9,70%), o arroz (6,39%) e as frutas (5,07%) foram os destaques do IBGE.

Já a Alimentação fora do domicílio teve uma desaceleração contra dezembro, passando de 0,53% para 0,25% de alta. O lanche (0,32%) e a refeição (0,17%) tiveram altas menos intensas que no mês anterior (0,74% e 0,48%).

Veja o resultado dos grupos do IPCA:

  • Alimentação e bebidas: 1,38%;
  • Habitação: 0,25%;
  • Artigos de residência: 0,22%;
  • Vestuário: 0,14%;
  • Transportes: -0,65%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,83%;
  • Despesas pessoais: 0,82%;
  • Educação: 0,33%;
  • Comunicação: -0,08%.

 

Foto: Pixabay

Fonte: João Paulo - Bahia Economia


Outras notícias