Mato-grossenses já pagaram R$ 20 bilhões em impostos este ano
Em Cuiabá, com um valor de cerca de R$ 417 milhões desde o início do ano, a arrecadação se mostra maior na comparação com o mesmo período de 2023, quando a arrecadação era de R$ 350 milhões
Mato Grosso atingiu na
madrugada dessa quarta-feira (15) o valor de R$ 20 bilhões de arrecadação em tributos municipais, estaduais e
federais. O telão do Impostômetro, instalado em frente à Fecomércio-MT, mostra
um avanço de 19,25% no valor arrecadado para o mesmo período de 2023, que era
cerca de R$ 16 bilhões, além de ser alcançado com 29 dias de antecedência.
Segundo análise
do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), o avanço
se conecta tanto pelo comportamento da inflação no país, quanto pela tendência
da movimentação econômica, que incide sobre os impostos arrecadados, além da modificação
de tributos, como os que são cobrados sobre produtos importados. O presidente
da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, lembra da necessidade de se
acompanhar o montante arrecadado e como os governantes destinam os recursos
públicos.
“A verificação
da arrecadação de impostos é muito importante para compreender como se comporta
o uso desses recursos, que só crescem a cada ano, e qual a proporção gerada
pelas contribuições, fator que impacta no cotidiano das pessoas e das empresas,
seja para a sua subsistência das famílias ou para investimentos nas empresas”,
afirmou.
Em Cuiabá, com
um valor de cerca de R$ 417 milhões desde o início do ano, a arrecadação se
mostra maior na comparação com o mesmo período de 2023, quando a arrecadação
era de R$ 350 milhões. Nesse mesmo comparativo, também em crescimento, Várzea
Grande passou de R$ 49 milhões para R$ 59 milhões, Rondonópolis saiu de R$ 94
milhões para R$ 112 milhões, Sinop aumentou de R$ 70 milhões para R$ 84 milhões
e Sorriso de R$ 38 milhões para R$ 46 milhões.
Wenceslau
Júnior observou, inclusive, a diminuição de dias trabalhados somente para pagar
os impostos e, com isso, da necessidade de se discutir uma reforma que não
penalize mais o contribuinte com mais pagamento de impostos. “Apesar da queda
nos últimos anos, de 153 dias entre os anos de 2016 e 2019 para 147 em 2023,
ainda é possível verificar uma proporção alta de dias trabalhados para pagar os
impostos no país, o que pode ser discutido, principalmente, na reforma
tributária, para que haja maior estímulo ao consumo das famílias, principal
sustentação da economia do país hoje”.
O patamar
nacional já chegou a R$ 1,3 trilhão, valor também superior ao verificado nesse
período em 2023, quando a soma da arrecadação se dava em R$ 1,1 trilhão.
Fonte: Notícia Max
Foto: Gustavo Ourique - Fecomércio
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