Pix supera 206 milhões de transações em um dia e bate recorde
O recorde anterior, registrado em 5 de abril, era de 201,6 milhões de transações pelo sistema de pagamentos em tempo real.
As
transações via Pix bateram um novo recorde: foram 206,8 milhões de operações em
um único dia. O número foi alcançado nessa sexta-feira (7), informou o Banco
Central. O recorde anterior, registrado em 5 de abril, era de 201,6 milhões de
transações pelo sistema de pagamentos em tempo real.
Segundo
o BC, considerando o movimento de quinta-feira (6), pela primeira vez, foram
realizadas mais de 400 milhões de transações por Pix em um intervalo de 48
horas.
“Os
números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura
digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da
concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, informou a
instituição em nota.
O
Pix foi criado em dezembro de 2020 e, desde então, já soma mais de 160 milhões
de usuários. Desse total, 150 milhões são de pessoas físicas e 14 milhões de
empresas.
O sistema é o meio de pagamento mais popular no país pelo segundo ano seguido e encerrou 2023 com quase 42 bilhões de transações, um crescimento de 75% em relação ao ano anterior. As transações do Pix superaram as de cartão de crédito, débito, boleto, TED, DOC, cheques e TEC no Brasil, as quais, juntas, totalizaram 39,4 bilhões.
Pix
automático
O
Banco Central prevê lançar uma nova funcionalidade para a ferramenta em 28 de
outubro: o Pix automático.
A
nova ferramenta servirá para efetuar, pelo Pix, pagamentos recorrentes. Por
exemplo, a mensalidade escolar de crianças ou a conta de luz. A partir de uma
autorização prévia do usuário, o valor será retirado da conta sem exigir uma
autenticação a cada operação.
Ou
seja, será semelhante ao débito automático. Só que, em vez de o valor ser
incluído na fatura do cartão de crédito, ele será pago diretamente por meio do
método de transferências instantâneas. Portanto, pelo Pix Automático o
consumidor não dependerá do limite estabelecido pela instituição financeira.
Esse
tipo de pagamento já pode ser feito pelo débito automático, mas, na avaliação
do Banco Central, o Pix Automático terá a capacidade de alcançar mais pessoas.
Hoje, para que uma empresa ofereça a possibilidade de pagamento por débito
automático, precisa ter convênio com cada instituição financeira que permita
isso.
Com
o Pix Automático, a corporação não precisará ter contrato com cada órgão
financeiro. Basta fazer um único acordo com um banco que esteja oferecendo essa
modalidade.
Ainda, diferentemente do Pix Agendado recorrente, o Pix Automático só poderá ser enviado para pessoas jurídicas. Então, a ideia é mesmo que ele seja utilizado para, por exemplo, pagamento por prestação de serviço.
Histórico
Com
entrada em funcionamento em 16 de novembro de 2020, o Pix ultrapassou as
transações feitas com DOC (Documento de Crédito, que foi descontinuado pelo
sistema financeiro no último dia 29 de fevereiro) já em seu primeiro mês de
funcionamento.
Em
janeiro de 2021, superou as transações com TED (Transferência Eletrônica
Disponível). Em março deste mesmo ano, passou na frente em número de transações
feitas com boletos. Já no mês de maio seguinte, o Pix ultrapassou a soma de
todos eles.
O
Pix ultrapassou as operações de cartão de débito em janeiro de 2022, e no mês
de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de
crédito.
Fonte:
R7
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