Dólar cai pelo 2º dia e vai a R$ 4,932 com estímulo da China à economia
Em janeiro, a moeda americana ainda acumula valorização de 1,63% em relação ao real
O dólar emendou hoje sua segunda queda
seguida, esta de 0,47%, e fechou o dia vendido a R$ 4,932. Em janeiro, a moeda
americana ainda acumula valorização de 1,63% frente ao real.
O valor do dólar divulgado diariamente
pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais
clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de
câmbio, a referência é o dólar turismo, e o valor é bem mais alto.
Ibovespa
As negociações do Ibovespa se encerram às
18h. Por volta das 17h20, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira
(B3) operava em queda de 0,34%, aos 127.822,46 pontos.
O que aconteceu
China anunciou maior corte em dois anos
da taxa de compulsório. O Banco do Povo da China vai reduzir a quantidade de
dinheiro que os bancos devem manter como reservas, a chamada de taxa de
compulsório, a partir de 5 de fevereiro. A medida é uma tentativa de
impulsionar a economia, que tem dado sinais frágeis de recuperação.
Setor de commodities reagiu bem ao novo
plano de estímulos chinês. O contrato de minério de ferro mais negociado na
Bolsa de Dalian (DCE) encerrou o dia com alta de 1,77%, no maior valor desde 12
de janeiro. O desempenho favoreceu alguns ativos brasileiros que são muito
sensíveis à oscilação da commodity, como as ações da Vale e da Usiminas, por
exemplo.
Dados da atividade empresarial nos EUA
surpreenderam positivamente. Números preliminares mostram que o índice PMI
Composto aumentou para 52,3 em janeiro, o nível mais alto desde junho de 2023.
A alta em relação a dezembro (50,9) foi impulsionada por ganhos tanto no setor
de serviços quanto na indústria, segundo a S&P Global.
Com a agenda esvaziada no Brasil, mercado
monitora Congresso. Investidores ainda repercutem a sanção da LOA (Lei
Orçamentária Anual) pelo presidente Lula (PT), com veto de R$ 5,6 bilhões a
emendas parlamentares. Enquanto isso, há a expectativa por encontros entre
membros do governo e lideranças do Congresso para debater e negociar pautas
econômicas.
"Hoje, o segmento de siderurgia e mineração acabou subindo, acompanhando o minério de ferro. Essa alta também foi puxada pelo alívio em relação a possíveis novos incentivos do governo da China para a construção e a infraestrutura, e isso sempre privilegia as empresas do setor."
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