Informação, educação e saúde são os setores que mais empregam no Brasil
Segundo o órgão, o grupo de atividades empregou ao menos 1,1 milhão de pessoas, representando aumento de 9,8% no total de empregados entre 2022 e 2023.
A área de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi a que mais
criou vagas de emprego em 2023. As informações são da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o órgão, o grupo de atividades empregou ao menos 1,1 milhão de pessoas,
representando aumento de 9,8% no total de empregados entre 2022 e 2023.
Os setores que tradicionalmente
correspondem pela maior fatia no número de novas vagas também apresentaram
crescimento. Como é o caso das atividades agrupadas na categoria administração
pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e sociais. Neste
ramo, o salto foi de 4,5%, o que representou mais 765 mil pessoas ocupadas no
país.
Atividades ligadas ao meio rural
tiveram uma retração de 4,2% no número de pessoas em postos de trabalho. Foi
uma redução de 361 mil empregados na agricultura, pecuária, produção florestal
e pesca entre 2023 e 2022.
Trabalho doméstico e por conta
própria
Ao longo da série histórica do
IBGE, o número de trabalhadores domésticos sofreu grandes flutuações. Em 2012,
quando o órgão começou a coletar as informações, eram 6,1 milhões de
brasileiros nesta função. O número chegou ao menor patamar no primeiro ano da
pandemia de Covid-19, em 2020, com 4,9 milhões de pessoas. No ano passado,
houve uma recuperação desse contingente, chegando a 6,1 milhões de
trabalhadores, um salto de 6,2% em relação a 2022.
O trabalho por conta própria
também mudou nesses 11 anos. Saiu de 20,1 milhões de pessoas em todo o país, em
2012, para 25,6 milhões, em 2023. São mais de 5 milhões de novos empreendedores
ao longo da década. Desse total, menos de um quarto tinha CNPJ registrado no
ano passado, o que corrobora o alto índice de formalidade dos empreendimentos
do país, sugerido em outras pesquisas.
Por outro lado, entre os
empregadores, o percentual daqueles com CNPJ registrado é de 81,3% ou 3,5
milhões. Isso porque o número de empregadores no Brasil atingiu o contingente
de 4,3 milhões de pessoas em 2023, o que representou crescimento de 5,6% (mais
228 mil pessoas) em relação a 2022.
Frente ao início da série,
quando havia 3,5 milhões de empregadores, o movimento foi de expansão (23,4%).
Fonte: R7
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