MT é o terceiro melhor entre os Estados do país na aplicação da nova Lei de Licitações, segundo TCU
Relatório do Tribunal de Contas da União mensura e acompanha grau de maturidade dos órgãos e entidades para a aplicação da nova legislação
Mato
Grosso é o terceiro melhor colocado entre os Estados do país na aplicação da
nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (nº 14.133/21), segundo o
relatório do Índice de Maturidade na Implementação da Lei de Licitações (IMIL),
realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
De
acordo com o TCU, Mato Grosso obteve pontuação de 0,82 pontos. Já os
Estados de São Paulo e Goiás, que ocupam a segunda e primeira posição
respectivamente, obtiveram 0,83 pontos. A escala de pontuação do IMIL vai de
0,0 a 1,0.
O
relatório mensura e acompanha, por amostragem e utilização de indicadores, o
grau de maturidade dos órgãos e entidades para a aplicação da nova Lei de
Licitações.
O
Governo de Mato Grosso regulamentou a nova lei em novembro de 2022, sendo, na
época, o segundo Estado do país a implementar a nova legislação.
"Mato
Grosso mais uma vez se destaca ao abraçar as inovações na gestão pública. A
rápida adaptação às novas normas de licitação demonstra nossa capacidade de
inovar e de nos adaptar às constantes mudanças do cenário legal. Essa postura
proativa contribui para a modernização da administração pública e para a
otimização dos processos de contratação, resultando em mais economia e
eficiência", destaca o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio
Bezerra.
A
Lei nº 14.133/21 trouxe uma série de inovações com foco na modernização,
aprimoramento e sustentabilidade dos processos de licitação e contratações
públicas. Foram incorporados preceitos que refletem os principais riscos e
problemas identificados ao longo da vigência da legislação anterior.
As
exigências de maior transparência, planejamento detalhado e o uso de
plataformas digitais trouxeram mais eficiência e segurança aos processos da
administração pública estadual, o que eleva a qualidade das contratações,
conforme explica o secretário adjunto de Aquisições Governamentais da Seplag,
Paulo Menezes.
“As
adaptações a essas mudanças foram fundamentais para alcançarmos o destaque no
IMIL, pois conseguimos implementar práticas modernas que fortalecem a confiança
e a eficiência na gestão pública. O reconhecimento pelo TCU também serve como
um estímulo para que o setor de aquisições continue buscando melhorias,
implementando novas tecnologias e capacitando de forma contínua seus
servidores”, afirma o secretário adjunto.
O
relatório foi apreciado pelo colegiado do TCU, em sessão plenária, no dia 18 de
setembro de 2024, sob a relatoria do ministro Benjamin Zymler.
Gestão
eficiente
De
2019 a 2024, o Governo de Mato Grosso registrou uma economia de R$ 220 milhões
nas licitações realizadas. O resultado foi obtido com pesquisa de preços bem
elaboradas, regras bem estabelecidas, participação efetiva dos pregoeiros nas
negociações e pagamento dos fornecedores pelo Estado dentro do prazo.
Fonte: Notícia Max
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