Parlamentares e entidades do agro estudam medidas contra a moratória da soja em MT
Além de prejudicar a produção, moratória da soja travaria o desenvolvimento econômico de municípios em que a agricultura está começando
A moratória da soja foi
o principal assunto da reunião mensal entre a Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso (FPA-MT)
e as entidades que representam o setor produtivo no estado. O encontro resultou
em um conjunto de ações para ampliar o debate sobre o tema em busca
de medidas contra a imposição da moratória.
O pacto
foi criado em 2006 pela Associação
Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e da Associação
Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e restringe a compra da
soja produzida em áreas do bioma Amazônia desmatadas após 2008, mesmo que a
abertura tenha sido feita de maneira legal.
Coordenador da
FPA-MT, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União Brasil) comenta que
inúmeros requerimentos sobre a moratória da soja de Prefeituras e Câmaras
Municipais do estado estão sendo enviados para a Assembleia
Legislativa.
O
parlamentar salienta ainda, ao programa conexão FPA-MT desta semana, que uma uma carta única, envolvendo todas as entidades, deverá ser encaminhada aos governos do estado e federal com intuito de pontuar os prejuízos e solicitar auxílio quanto ao asssunto.
Segundo Dilmar Dal
Bosco, um seminário também deverá ser realizado para debater o assunto.
“Nós não podemos
parar o direito das pessoas, para a nossa produtividade, parar essa economia
que movimenta e ajuda muito o PIB brasileiro, que é a produção agropecuária, e,
principalmente do nosso estado”.
Fonte:
CONEXÃO FPA-MT
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